Centro Cultural e Social do Cabouco

26-01-2022

     Regressámos ao Centro Social do Cabouco, desta vez para trabalhar com um outro grupo de jovens, devido a sobreposição de atividades. Esta atividade deu asas a um diálogo impressionante onde se desconstruiu a ideia de som e de paisagem sonora. Fazendo relembrar o paradoxo do gato de Schrödinger, as nossas paisagens revelaram a possibilidade de serem dia ou noite, ou dia e noite ao mesmo tempo, numa ideia quase de sobreposição quântica dos estados e das possibilidades. 

    Através de instrumentos não convencionais, como uma simples folha de papel, fomos capazes de descobrir um universo de sons e criar texturas sonoras absolutamente reais, fazendo questionar novamente, qual a veracidade dos sons que ouvimos e o que torna o som "aquele som", o produtor desse mesmo som ou quem o escuta? 

     Entre tanto pensamento e tantas discussões, conseguimos criar uma outra paisagem sonora, utilizando instrumentos convencionais e não convencionais, formando uma floresta tranquila (com algumas perturbações esporádicas) e ainda dialogar com alguns dos intervenientes. Foi de tal forma enriquecedor que houve dificuldade em parar e em dizer adeus a cada instrumento. Mas a verdade é que rapidamente estaríamos de regresso à rotina, no entanto, não da mesma forma e, de certeza, não com os mesmos ouvidos.   

- A atividade foi desenvolvida no decorrer do «Mão em Mão», no âmbito do Azores 2027, em parceria com a CRESAÇOR - Cooperativa Regional de Economia Solidária, CRL.

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