Centro Social e Cultural do Cabouco

10-11-2021

    Face à instabilidade e imprevisibilidade do tempo durante a quarta-feira, dia 10 de Novembro, a primeira atividade no Centro Social e Cultural do Cabouco foi alterada, de maneira que, ao invés de partir de um passeio na natureza, partimos de um meio humano (citadino), procurando nele elementos da natureza.

    Foi um exercício difícil, sobretudo quando não se está habituado a fazer silêncio, a procurar os sons e a mapeá-los internamente... "E se em vez além de estabelecer um percurso visual na minha mente, eu construísse também um percurso sonoro? Quantos sons conseguimos encontrar numa pequena paisagem?". Este exercício levou a uma própria confrontação "Se não houver tantos sons quanto gostaria que houvesse, o que fazer?" 


    Esta 'nova' forma de ver o espaço estimulou a criatividade pois permitiu que sendo o nosso ponto de partida um ambiente com poucos sons naturais o mais que poderia ser feito seria utilizar imaginação ou aceitar as condições que existem. Isto permitiu que se criassem ligações e associações com outras memórias, através do desenho, que por sua vez levou a um diálogo que estimulou o pensamento crítico de cada um dos intervenientes, levando-nos a questionar a forma como vemos o ambiente à nossa volta, assim como a forma como o exprimimos.  

"Menos é mais" foi sem dúvida a palavra chave para esta atividade e sem dúvida o será para a segunda, a decorrer no dia 17 de Novembro.  

- A atividade foi desenvolvida no decorrer do «Mão em Mão», no âmbito do Azores 2027, em parceria com a CRESAÇOR - Cooperativa Regional de Economia Solidária, CRL.

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